Educomunicação, o nascimento

Pessoal, Fiquei muito tempo sem escrever aqui e acho que está na hora de retomar a escrita e as reflexões. Ando muito incomodado com algumas coisas que vejo e percebo na realidade e isso me faz querer ser diferente. Há tempos atrás iniciei o curso de pós em Educomunicação e um dos trabalhos que me deu muito prazer de participar foi o curta-metragem abaixo:

 

Maioridade penal no Brasil

Caros,

Tenho visto algumas manifestações à respeito da redução da maioridade penal para 16 anos. Isso representa dizer que os jovens de 16 anos que cometerem ato infratório serão reclusos aos presídios que supostamente conhecemos.

O que fazemos com nosso lixo atualmente? Colocamos na rua, e a empresa contratada leva esse lixo para um lugar longe de nós. Afinal, ficar com cheiro ruim e com problema perto de nós é sempre desagradável. Assim, esse lixo é levado para uma cidade onde pessoas pobres, podem viver desse lixo e retirar, do que não nos serve mais, seu sustento.

Com a ideia de higienização e de deixarmos longe de nós os problemas que nos cercam, deixamos também os pobres nas favelas, excluídos. Nas zonas periféricas da cidade – higienizamos a polis.

Jovens de 16 anos que roubaram e mataram devem ir para as cadeias superlotadas, onde não há o que se fazer o dia inteiro a não ser pensar besteira, ter aula com bandidos mais experientes e, à noite virarem as bonecas de seus professores?

Falta de respeito à vida própria e dos outros se resolve na prisão? Alguma pesquisa comprova a eficácia do nosso sistema carcerário para querermos colocar menores lá dentro?

Realmente precisamos nos preocupar com a nossa segurança e tirar esses marginais da rua, que matam e estupram porque não têm respeito à família alheia. Afinal, uma pessoa que entra na cadeia com 16 anos vai aprender muita coisa para quando voltar à sociedade, não estar violento, revoltado, indignado e com ódio para fazer a mesma coisa de novo. E daí, mais para frente caminharemos para evolução e encontrar como solução a pena de morte, já que essas pessoas “não tem jeito mesmo”. E aí, para que não matem mais, matamos primeiro.

ACORDA BRASIL, é isso que você quer para seus filhos? Filhos da ‘pátria amada Brasil’. Filhos fadados à margem, à serem esquecidos se nascerem em lugar pobre, porque sem afeto, sem atenção, sem escola, vivem de qualquer jeito, sem perspectiva, sem objetivo de vida e talvez, SEM LIBERDADE.

Somos todos diferentes

Não posso deixar de indicar esse belíssimo filme que foge aos padrões de Holywood e destaca com muita maestria a relação entre uma criança e seus pais e também dela com a escola. Com muita sensibilidade os diretores Aamir Khan e Amole Gupte retratam a história de Ishaan Awasthi, menino de 9 anos, que corre o risco de repetir pela segunda vez a 3ª série (sistema educacional indiano).
A solução encontrada por seus pais é levar seu filho que vê as letras e números dançando na sua frente, à um internato (cuja filosofia é de disciplinar cavalos selvagens) na tentativa de com maior rigidez o menino aprender de alguma forma. Neste momento, a depressão e o desânimo tomam conta da vida de Awasthi que se vê sozinho e com muita dificuldade de aprender. Tudo muda quando um professor de artes substituto percebe sua dificuldade e verifica o diagnóstico de dislexia. A partir daí, começa um maravilhoso plano de resgate de identidade e auto estima de Awasthi.

Um maluco no pedaço

Para uma quinta-feira pela manhã vale a pena se lembrar de um tempo atrás. Momentos bons que dei várias risadas com Will Smith, em UM MALUNO NO PEDAÇO. Seriado engraçado, que além de me divertir me presentou com muitas questões sobre a família. Um tio juíz, uma prima atrapalhada, outra mais nova que era preciso cuidar e um primo que em momentos era engraçado e que ao longo do tempo foi descobrindo a vida. A tia que zelava por todos e pelo bem estar da família e o mordomo com piadas ácidas. Nisso tudo chega o Will, o sobrinho de uma região pobre que coloca sua forma de ser a família. Vários episódios que falam sobre os valores familiares, os vínculos, responsabilidade, disciplina…tudo regado com muito bom humor.
Depois de 16 anos, Will canta o tema de abertura de UM MALUCO NO PEDAÇO, não tem como ficar parado e não se lembrar de coisas tão boas.

Laços

O post hoje é dedicado à vida. A vida que vem, a vida que vai. A vida de todos nós, que é construída ao longo dos dias e dos tempos. A bela e sonhada vida que tem prazo de validade, não para se viver mas para a matéria física, que com o tempo vai se degradando, se esvaindo em meio aos carros, trânsito, estresse… E esse corpo de já velho, cansado vira pó.

Ele não se vai nem sempre na hora que queremos ou que ‘achamos’ que precisamos…ele simlpesmente se vai…e Nós, com os laços que criamos tentamos puxar a cordinha para trazer as pessoas amadas de volta e daí de tanto puxar um instalo demonstra uma ponta sem ninguém e sem nada.

Professor José Pacheco em São Caetano

O que dizer de um vídeo de um professor, diretor de escola pública portuguesa que foi prefeito em sua cidade e que diz: as aulas estragam a escola.
Professor José Pacheco, famoso por sua Escola da Ponte, já mencionado aqui em outras oportunidades esteve em São Caetano do Sul, falando sobre EDUCAÇÃO algo que ele não sabe, mas vive. Rubem Alves bem registrou a Escola da Ponte no livro: A Escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.
Professor Pacheco, um homem que, diferente de outros que teorizam trabalha a educação na práxis (ação-teoria-ação). Um mestre.

Até onde vai a criatividade humana

Fico impressionado com o que vejo. O trabalho coletivo que resulta em coisas fabulosas. Sim, realmebte fabulosas, incríveis e emocionantes… Até onde vai a criatividade humana? Talvez o céu seja o limite, mas o melhor de tudo é que o céu não limita nada. Basta ter ideias, recursos e gente querendo fazer diferente e se mexer e o impacto é certo, muda sua passagem por aqui.

Vejam este vídeos e pensem em seus desdobramentos.
A junção da National Geographic, realidade aumentada e a equipe da Appshaker. Tudo isso dentro de um shopping.

Como fazer um quadro interativo

Como fazer três pessoas voarem sem ajuda?

Quem se importa?

Este final de semana tive a oportunidade de assistir ao trailer do filme “Quem se importa?” auto-intitulado um movimento que inspira as pessoas a serem transformadoras. O filme parece ótimo do ponto de vista tanto de conteúdo quanto de produção. As pessoas que retratam as revoluções e transformações são do mundo todo e é incrível o que cada um consegue com pequenos gestos e atitudes. Valeu pela dia Gil Giardelli.